Confira o artigo publicado no jornal Notícias do Dia, assinado pela Dra Solange Emanuelle e que trata sobre o Fevereiro Roxo, o mês de alerta para o lúpus.

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Fevereiro Roxo alerta para o lúpus

A campanha Fevereiro Roxo conscientiza sobre fibromialgia, mal de Alzheimer e lúpus – doenças que não têm cura, mas quando diagnosticadas e tratadas de forma adequada e precocemente, causam menos danos ao organismo e melhoram a qualidade de vida do paciente.

Mais frequente em mulheres e em adultos entre 20 a 40 anos, o lúpus é uma doença autoimune, em que o sistema imunológico ataca o próprio corpo. Suas causas são conhecidas, mas se sabe que fatores genéticos, hormonais e ambientais acarretam em seu desenvolvimento.

O principal sintoma do lúpus eritematoso cutâneo aparece na pele – em pelo menos 80% das pessoas com a doença, e por isso a importância do dermatologista na avaliação e orientação do paciente. No lúpus sistêmico, outras partes do corpo podem ser acometidas como as articulações e órgãos internos.

Os sintomas cutâneos podem aparecer por meio de sensibilidade ao sol em áreas expostas, geralmente na face, colo e braços quando após um pouco de exposição à claridade ou luz solar, surgem manchas na pele, muitas vezes aliada com sintomas de cansaço ou febre. Outro sintoma característico são manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do nariz, conhecidas como lesões em asa de borboleta, que podem descamar e que não deixam cicatrizes. Também podem ocorrer inflamações de pequenos vasos que geram manchas vermelhas, dolorosas nas pontas dos dedos das mãos ou dos pés. É comum queda de cabelo, dor nas articulações, mal-estar, perda de apetite e de peso. 

O tratamento inclui proteção solar adequada e diferentes tipos de medicamentos que irão variar de acordo com o tipo da doença. De maneira geral, reduzem a inflamação no organismo por longo período.

Pessoas com lúpus não devem fumar, pois aumenta a agressividade da doença e reduz a eficácia dos tratamentos, assim como a exposição inadequada à luz.

Outros cuidados importantes incluem alimentação balanceada, repouso, evitar estresse e atenção com medidas de higiene por conta do risco elevado de infecções.

Importante ressaltar que a atuação multidisciplinar do dermatologista com reumatologistas, pneumologistas, neurologistas, nefrologistas, fisioterapeutas e psicólogos, muitas vezes são necessárias e eficientes. Mesmo que a doença esteja controlada e sem sintomas é importante o acompanhamento médico.

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Dra. Solange Emanuelle Volpato Steckert Dermatologia | CRM/SC 15086 | RQE 16474

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