
A doença celíaca é uma doença autoimune, em que as células do sistema imunológico atacam o organismo devido à intolerância ao glúten, proteína encontrada em alimentos como trigo, aveia, cevada e centeio.
A doença sem cura e hereditária tem como principais sintomas diarreia crônica, dor e distensão abdominal, perda de peso, anemia crônica, lesões na pele, cansaço e deficiência de nutrientes. É importante que na presença de sintomas um médico seja consultado para realização de exames que confirmem o diagnóstico.
De acordo com a dermatologista Solange Emanuelle Volpato Steckert, em Florianópolis, o glúten é de fácil digestão e tem potencial para irritar a mucosa gástrica e provocar alergias cutâneas. “O glúten tem potencial para provocar a dermatite herpetiforme, que são lesões com bolhas que estouram com facilidade e também crostas principalmente nos joelhos, cotovelos e glúteos, podendo causar coceira intensa”, comenta.
Para a médica, a única maneira de pacientes celíacos evitarem quadros de reação cutânea é através de dietas livres de glúten e por isso, é muito importante a atenção à leitura dos rótulos dos produtos, tendo em vista que as embalagens precisam trazer a informação se há ou não a presença de glúten no preparo do mesmo. Nem sempre o glúten é utilizado como ingrediente, no entanto, o produto alimentício pode ter sido processado em equipamentos que produzem alimentos com glúten.
Entres os grãos e cereais que podem substituir aqueles que são ricos em glúten estão a farinha de arroz, aveia (sem glúten, existem algumas no Brasil e isso deve estar descrito no rótulo), milho, mandioca, coco, castanha, grão de bico, entre outros.
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Dra. Solange Emanuelle Volpato Steckert
Dermatologia | CRM/SC 15086 | RQE 16474
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