O dia 1º de Dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, é a data de lembrar que a prevenção ainda é a melhor forma de evitar a transmissão dessa doença, que não tem cura. Preservativo nas relações sexuais e atenção ao contato com sangue nas transfusões e no uso de drogas injetáveis, estão entre os principais modos de transmissão.

Apesar de o tratamento para os pacientes contaminados pelo vírus HIV estarem muito evoluídos e há pesquisas constantes no mercado, o paciente com Aids sofre com algumas doenças dermatológicas que requerem muito cuidado e acompanhamento médico.

O sarcoma de Kaposi é um câncer raro do tecido conjuntivo, e é frequentemente associado com Aids. O câncer tem crescimento lento e pode envolver a pele, pulmões, trato gastrointestinal e outros órgãos. Em pacientes com Aids, o sarcoma de Kaposi é causado por uma interação entre o HIV, o sistema imunológico debilitado e o vírus HHV- 8. As pessoas que têm insuficiência renal ou outros transplantes de órgãos também estão em risco de sarcoma de Kaposi.

Os tumores mais frequentemente aparecem como feridas vermelho-azuladas ou roxas na pele. As lesões podem aparecer nos pés e tornozelos, coxas, braços, mãos, face, ou qualquer outra parte do corpo, mais frequente em extremidades (mãos e pés). Outros sintomas podem incluir expectoração com sangue e falta de ar, se a doença estiver nos pulmões ou trato gastrointestinal, causando diarreia, sangramento, perda de peso, náuseas e vômitos.

O diagnóstico é feito por biópsia e o tratamento inclui terapia antiviral contra o HIV, quimioterapia, crioterapia, radioterapia e cirurgia. Tudo vai depender de cada paciente, que tem que manter acompanhamento médico rigoroso e frequente.